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Reformados da banca recusam ficar sem subsídios de Natal e de férias
Os reformados do sector bancário estão contra o corte dos subsídios de Natal e de férias, uma vez que as regras aplicadas aos fundos são diferentes. As Finanças estão a analisar o assunto, sendo que o Governo precisa de chegar a acordo rapidamente para que os fundos de pensões da banca sejam transferidos para a Segurança Social e o défice deste ano seja atingido.
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“As pensões dos bancários estão negociadas com os bancos e não com o Governo”, explicou o presidente do Sindicato dos Bancário do Sul e Ilhas, Rui Riso, à Renascença.
Ao “Diário de Notícias” Rui Riso acrescentou: “Não aceitamos quaisquer perdas face à situação actual. Nem nos salários do sector, que são regulados por convenção colectiva, nem na actualização das pensões depois de estes serem integradas na Segurança Social. O dinheiro existe, está provisionado, são as poupanças de cada uma das pessoas, não faz sentido que seja de outra forma.”
Em causa está a transferência dos fundos de pensões da banca para a Segurança Social acordada entre o Governo e a banca. Esta transferência tem como objectivo ajudar o Governo a cumprir a meta do défice de 5,9% do produto interno bruto (PIB) este ano. Com a transferência o Estado encaixa 2,7 mil milhões de euros.
E o Governo terá de fechar as negociações nas próximas semanas, já que a transferência tem de ser concluída até ao final do ano, de outra forma o défice deste ano está em perigo de não ser cumprido.
O “Dinheiro Vivo" diz que o Ministério das Finanças está a analisar o assunto, devendo apresentar uma proposta até ao final do mês.