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Alemanha abranda menos do que o esperado e França evita contracção
As exportações e o consumo privado permitiram que o abrandamento da economia alemã fosse inferior ao esperado. Em França, o investimento público evitou aquela que seria a primeira contracção trimestral em mais de três anos.
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O PIB francês ficou inalterado face ao primeiro trimestre do ano. As previsões apontavam para uma contracção de 0,1%.
No segundo trimestre do ano, a maior economia da Zona Euro beneficiou do consumo privado e da subida das exportações, indicam os dados do instituto de estatística alemão. O economista Carsten Brzeski, do ING, escreve que a economia alemã conseguiu, "mais uma vez, desafiar a crise do euro" e escapar à recessão técnica que muitos países do euro já estão a viver.
Carsten Brzeski alerta, no entanto, que o "motor" da Zona Euro já começou a ser afectado "pelo vírus da crise do euro". "A acentuada queda da procura de produtos alemães por parte de outros países da Zona Euro mostra que a crise do euro já tocou na economia alemã", escreve o economista numa nota enviada hoje aos clientes.
Assim, acrescenta Brzeski, o "futuro da economia alemã dependente" de "uma forte procura doméstica". "Acreditamos que a procura interna deverá limitar o abrandamento da economia mas não vai transformar a Alemanha numa ilha económica."