A política migratória é o assunto do momento na União Europeia. No Conselho Europeu foi visível a tensão, principalmente com o novo Governo italiano a condicionar a gestão migratória dos Estados-membros. Esta segunda-feira a Comissão Europeia decidiu dar um apoio adicional de 45,6 milhões de euros para a Grécia e Espanha numa altura em que aumentam as chegadas a estes dois países.
Este tema está a criar divisões também no Governo alemão. Depois de ter sido noticiado que o ministro do Interior ameaça a demissão, os conservadores bávaros da CSU garantiram a estabilidade governativa. Ainda assim, a solução da chanceler Angela Merkel de acordos bilaterais de repatriamento não foi suficiente para acalmar o parceiro político pelo que acontecerá uma nova ronda de negociações entre os dois partidos.
De acordo com os dados divulgados esta segunda-feira, Bruxelas já mobilizou mil milhões de euros em ajudas de emergência relativas à política migratória dentro do actual orçamental europeu (2014-2020). A maior parte deste dinheiro foi entregue aos países mais afectados tais como Itália, Grécia, Bulgária, Croácia, Alemanha, Suécia e Espanha.
Para o próximo orçamento comunitário, a Comissão Europeia quer duplicar os fundos disponibilizados para este tipo de problema: 10,4 mil milhões para a migração, 9,3 mil milhões para o controlo de fronteiras e 2,5 mil milhões para a segurança interna. Além disso, as agências europeias que gerem as fronteiras e a migração terão, se o novo orçamento for aprovado, um aumento de recursos financeiros de 4,2 para 14 mil milhões de euros.
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