PSOE e Unidas Podemos encontraram-se, em segredo, ainda esta segunda-feira, mostrando assim o compromisso de ambos os partidos em porem fim a um longo período de instabilidade que já obrigou à realização de quatro eleições gerais em quatro anos e que, desde 21 de dezembro de 2015, faz com que Espanha tenha estado um em cada três dias sem um governo em plenitude de funções.? El #PSOE y @ahorapodemos hemos alcanzado un preacuerdo para conformar un Gobierno progresista de coalición que sitúe a España como referente de la protección de los derechos sociales en Europa.
— PSOE (@PSOE) November 12, 2019
Léelo aquí pic.twitter.com/lACjhoSYwl
Nunca es tarde si la dicha es buena. Los españoles dieron una segunda oportunidad a un gobierno progresista para hacer un país más justo. Y hay que cumplir con ese mandato. Saludamos el preacuerdo y trabajaremos para que sume mayoría.
— Íñigo Errejón (@ierrejon) November 12, 2019
Íñigo Errejón, líder do Más País (elegeu três deputados) e ex-número dois de Iglesias no Podemos, recorreu ao Twitter para "saudar" este pré-acordo e assegurar que este partido de esquerda trabalhará para constituir a maioria requerida para que PSOE e Unidas Podemos possam governar conjuntamente. Cenário ainda remoto devido à polarização parlamentar, onde a artimética parlamentar nem sempre surge acompanhada da viabilidade política.
É que mesmo que aos deputados do PSOE, UP e Más País se juntem os votos dos nacionalistas bascos (PNV), do PRC e do Teruel Existe, continuariam a faltar nove mandatos para chegar aos 176 que asseguram a maioria absoluta na câmara baixa do parlamento espanhol, o que pode deixar a concretização desta solução nas mãos do voto favorável do Cidadãos (hipótese complexa devido à participação do Podemos no executivo) ou dos independentistas catalães, que saíram reforçados das eleições.
El PSOE se abraza al comunismo bolivariano, a los aliados de un golpe de Estado, en mitad de un golpe de Estado.
— Santiago Abascal (@Santi_ABASCAL) November 12, 2019
Le haremos responsable de cada daño que produzcan a la convivencia y al orden constitucional. #EspañaSiempre
Quem não demorou a reagir foi o líder do Vox. Antecipando já novos focos de tensão a propósito do processo soberanista catalão, Santiago Abascal criticou o abraço do PSOE ao "comunismo bolivariano" e prometeu responsabilizar aqueles partidos por qualquer "dano causado à convivência e à ordem constitucional".
• "Consolidar o crescimento e a criação de emprego", bem como o combate à precariedade;
• Luta contra a corrupção, proteção dos principais serviços públicos, "especialmente a educação", proteção das pensões, "habitação como direito", aposta na ciência "como motor de inovação económica";
• Combate às alterações climáticas;
• Apoio às pequenas e médias empresas (PME), apoio à reindustrialização e ao setor primário;
• Aprovação de novos direitos que reconheçam a "dignidade das pessoas" tais como o "direito a uma morte digna, à eutanásia";
• "Cultura como direito" e combate à precariedade neste setor;
• Adoção de políticas feministas;
• Travar a desertificação;
• "O governo de Espanha terá como prioridade garantir a convivência na Catalunha e a normalização da vida política. Com esse objetivo, será fomentado o diálogo na Catalunha, com a procura de fórmulas de entendimento, sempre dentro da Constituição. Também será fortalecido o Estado das autonomias para assegurar a prestação adequada dos direitos e serviços que são suas competências";
• Justiça fiscal e equilíbrio orçamental. "A avaliação e o controlo da despesa pública é essencial para a sustentação de um Estado de bem-estar sólido e duradouro."
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