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Morreu a deputada trabalhista baleada no norte de Inglaterra

A deputada trabalhista Jo Cox foi atingida a tiro em Birstall, no norte de Inglaterra, e veio a falecer depois de ter estado algumas horas em estado crítico num hospital de Leeds.

reuters
Negócios 16 de Junho de 2016 às 17:20

Jo Cox não resistiu aos ferimentos e faleceu na tarde desta quinta-feira, 16 de Junho, no Hospital de Leeds, poucas horas depois de ter sido baleada e esfaqueada em Birstall, no norte de Inglaterra.

 

Jo Cox, de 41 anos, era deputada dos trabalhistas e de acordo com a polícia está já em curso uma investigação para apurar os motivos deste ataque, sendo que as indicações recolhidas até agora apontam para que este seja um caso isolado.

 

A campanha pela permanência do Reino Unido da União Europeia no referendo de quinta-feira suspendeu as actividades previstas para hoje, sendo que a decisão foi tomada quando Jo Cox estava em estado critico no hospital.

 

Segundo o jornal The Guardian, a campanha pela saída do país da UE ('Brexit') também decidiu suspender a campanha por hoje.

A morte da deputada levou também o Governador do Banco de Inglaterra, Mark Carney, a suspender um discurso que tinha previsto para esta noite. 

 
O primeiro-ministro David Cameron, que também cancelou uma acção de campanha em Gibraltar, já reagiu no Twitter. "A morte de Jo Cox é uma tragédia. Era uma deputada afectuosa e comprometida. Os meus pensamentos estão com o seu marido, Brendan, e com os seus dois filhos", afirmou. 

 

"Não estamos, neste momento, em condições de falar sobre o motivo" do crime, disse a chefe da polícia de West Yorkshire, Dee Collins, à imprensa, acrescentando: "Não estamos à procura de mais ninguém relacionado com este incidente".

 

Uma testemunha, o proprietário do café local, Clarke Rothwell, disse que Cox levou três tiros.

 

"Ele disparou sobre a senhora uma vez e depois disparou outra vez, caiu no chão, debruçou-se e atirou mais uma vez sobre ela na zona da cara", disse à estação televisiva BBC.

 

A estação de televisão Sky News citou relatos não confirmados de que o atirador tinha gritado "Britain first" ("A Grã-Bretanha primeiro") - possivelmente uma referência a um grupo de extrema-direita com o mesmo nome.

 

O ataque pôs termo a um frenético dia de campanha, com duas novas sondagens indicando que há agora mais britânicos que querem sair da UE do que os que querem ficar.

(notícia actualizada às 18:30 com mais informação)

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