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Juros da dívida pública invertem e voltam a subir
As taxas de juro associadas aos títulos de dívida pública portuguesa iniciaram a manhã a ceder, mas estão de regresso à alta, ainda que ligeira. A cinco anos, porém, não param de renovar recordes.
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A meio da manhã, os juros associados aos títulos com essa maturidade subiam 4,7 pontos percentuais para 7,191%, o que corresponde a um novo valor recorde, que tem sido sucessivamente ultrapassado desde a passada sexta-feira.
A excepção são as taxas a dois anos, que ainda recuam, 6,9 pontos percentuais para 4,625%, depois de terem fixado um novo máximo em 4,710% na passada sexta-feira.
Ontem o Governo divulgou os dados, ainda provisórios, relativos à execução orçamental de Janeiro, que revelam uma descida do défice, graças à subida da arredacção fiscal (15% em termos homólogos), ao passo que a despesa do Estado continuou a subir, 0,9%.
O Executivo garante, no entanto, que a evolução da despesa está enviezada por vários elementos que dificultam a comparação interanual e que a tendência real é de contenção dos gastos públicos.
Para avaliar os progressos na consolidação orçamental, numa altura em que Portugal continua a ser considerado como o próximo país em vias de recorrer a ajuda externa, estão em Lisboa equipas técnicas da Comissão Europeia e do Banco Central Europeu.