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Sacrifícios têm que ser bem "explicados e repartidos de uma forma socialmente justa"
António Saraiva defendeu que não se pode pedir sacrifícios em cima de sacrifícios se estes não servirem para corrigir o rumo do país.
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O presidente da Confederação da Indústria Portuguesa defendeu hoje que os sacrifícios que estão a ser pedidos aos portugueses têm que se “justificados” e “repartidos de uma forma socialmente justa”.
“De acordo com o Presidente da República, há formas” de as medidas de austeridade serem repartidas “de uma forma diferente”, afirmou o líder da CIP, considerando que Cavaco Silva “tem informação que não tenho”.
Para o líder da CIP, o Presidente da República “mostrou que gostaria de ter outras formas” para distribuir os sacrifícios pelos portugueses.
António Saraiva, ressalvando que estava a falar de um cenário especulativo, adiantou que em vez de se tirar dois subsídios a um público-alvo, a solução poderia passar por tirar uma menor fatia ao público em geral.
Reforçou que os sacrifícios exigidos aos portugueses “têm que ser repartidos de uma forma socialmente justa e muito bem explicados”.
Alertou também para o perigo de se exigirem sacrifícios em cima de sacrifícios e “não vermos as soluções”.
Para António Saraiva, os sacrifícios só devem ser exigidos se “servirem para corrigir algum rumo” do país. “Se assim não for a população não entende”, afirmou.