Uma parte dos mais de 20 milhões de euros que o Ministério Público atribui a José Sócrates – e que estão formalmente depositados em nome do empresário Carlos Santos Silva –teve origem numa "offshore" de Hélder Bataglia, presidente da Escom.
Segundo registos bancários citados pelo Sol desta sexta-feira, 17 de Abril, uma "offshore" de Bataglia efectuou uma transferência de 6,5 milhões de euros para outra "offshore" de um primo de José Sócrates que vive em Angola.
Parte dessa quantia – 5,5 milhões de euros – seria depois transferida para uma conta na Suíça titulada por Carlos Santos Silva, onde, segundo o Ministério Público, o ex-primeiro-ministro acumulou a sua fortuna. A Escom é uma das sociedades do Grupo Espírito Santo que assessorou o negócio da venda dos submarinos.
Também o Diário de Notícias desta sexta-feira conta a história de uma empresa suspeita no caso Sócrates, que é também investigada no caso dos vistos gold.
Segundo o Ministério Público, citado pelo jornal, a Inteligent Life Solutions terá conseguido desbloquear a emissão de vistos para trazer doentes para Portugal, com a ajuda do ex-ministro da Administração Interna, Miguel Macedo.
Um dos sócios da ILS é arguido na Operação Marquês, que envolve José Sócrates. Nesse caso, a ILS surge referida como tendo feito, com Carlos Santos Silva, um contrato de prestação de serviços a uma empresa do Grupo Lena, de modo a assegurar o pagamento de uma segunda remuneração ao antigo primeiro-ministro.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site do Negócios, efectue o seu registo gratuito.
Marketing Automation certified by E-GOI
Copyright © 2019. Todos os direitos reservados. É expressamente proibida a reprodução na totalidade ou em parte, em qualquer tipo de suporte, sem prévia permissão por escrito da Cofina Media S.A. Consulte a Política de Privacidade Cofina.