O petróleo continua em alta mas já aliviou dos ganhos de mais de 2% que registou tanto em Londres como em Nova Iorque. A desvalorização do dólar e o aumento das estimativas do preço por parte do Goldman Sachs e do Morgan Stanley dinamizam a matéria-prima.

O West Texas Intermediate segue a ganhar 0,97% para negociar nos 98,65 dólares por barril, mas esteve já acima dos 100 dólares, quando subiu 2,45%.
Em Londres, o Brent do Mar do Norte, referência para as importações portugueses, chegou aos 112,65 dólares, embora esteja agora a ser transaccionado nos 111,53 dólares, com um avanço de 1,3%. Ontem, tinha encerrado a cair mais de 2%.

A impulsionar o ouro negro está a desvalorização do dólar. A moeda norte-americana está em queda face ao euro, que foi dinamizado pela subida inesperada da confiança dos empresários alemães. Os economistas esperavam que este índice descesse.

Com a divisa norte-americana a um preço mais baixo, o petróleo torna-se mais apetecível para investimentos, já que ele é transaccionado em dólares.

Além disso, a contribuir para os ganhos do petróleo, estão também as estimativas por parte do Morgan Stanley e do Goldman Sachs. O primeiro prevê que o Brent chegue aos 120 dólares por barril este ano e aos 130 dólares em 2012. O Goldman Sachs acredita que os 120 dólares serão atingidos daqui a seis meses e os 130 daqui a 12 meses, igualmente em 2012.

Aliás, esta última casa de investimento mostra-se “mais optimista” em relação a todas as matérias-primas, o que acabou por as estimular. O índice Thomson Reuters/Jefferies CRB agrega 19 mercadorias e 16 delas estavam a ganhar, levando a um avanço de 1,2% para 341,01 pontos.