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S&P 500 recupera da maior queda semanal desde Novembro
Os mercados norte-americanos iniciaram a semana em alta animados ainda pelas conclusões do G20. Os responsáveis das Finanças do Grupo dos 20 comprometeram-se na sexta-feira a tomar medidas para impulsionar o crescimento global e dizem estar cientes dos efeitos negativos da flexibilização monetária.
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As bolsas dos Estados Unidos acompanham assim os ganhos que se registam hoje no Velho Continente e recuperam das fortes quedas registadas na passada semana.
O Dow Jones valoriza 0,11% para os 14.563,34 pontos, o Nasdaq ganha 0,34% para os 3.216,94 pontos e o S&P avança 0,1% para os 1.557,47 pontos após a maior queda semanal desde Novembro.
“Foi encorajador ver que não houve resistência do G20 às políticas monetárias do Japão. Os mercados estão optimistas e esperam que a flexibilização monetária e a fraqueza do iene se mantenham durante os próximos tempos", disse à Bloomberg a analista Veronika Pechlaner.
Após a tomada de posse do novo governador, Haruhiko Kuroda, o banco central japonês reviu radicalmente a sua política e anunciou novas medidas de flexibilização monetária em termos “quantitativos e qualitativos”. Objectivo: tentar livrar o Japão da espiral deflacionista em que mergulhou há quase duas décadas.
A 4 de Abril, o Banco do Japão (BoJ) anunciou um novo e agressivo pacote de estímulos, assente na duplicação da base monetária ao longo de dois anos e na perseguição de um objectivo de 2% para a inflação.
Para atingir a meta de 2% de inflação, a entidade liderada por Haruhiko Kuroda vai intensificar a compra de activos, nomeadamente a aquisição de títulos de dívida do Governo japonês. O prazo médio dos títulos do Tesouro que o BoJ vai adquirir passará a ser de sete anos, em vez do actual tecto fixado em três anos.
No total, o banco nipónico vai realizar operações no mercado para que "a base monetária aumente a um ritmo anual de 60 a 70 mil milhões de ienes" (501.420 a 584.990 milhões de euros).