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Wall Street anula perdas e segue a valorizar
A pressão sobre as bolsas norte-americanas aliviou e os principais índices bolsistas seguem já a ganhar.
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As bolsas norte-americanas iniciaram a sessão em queda, pressionadas pelos receios de recessão económica. A crise de dívida soberana na Europa e o seu potencial impacto no resto do mundo tem estado a penalizar os índices mundiais, ao mesmo tempo que os dados económicos nos dois lados do Atlântico não têm sido muito animadores.
O Citigroup divulgou uma nota de análise em que diz que a economia dos EUA pode crescer menos do que estimado em 2011 e 2012 devido à possibilidade de uma "paralisação política" no combate à crise e implementação de medidas orçamentais contraccionistas. O banco reduziu a previsão de crescimento deste ano de 1,7% para 1,6% e a de 2012 desceu de 2,7% para 2,1%.
Também o JPMorgan passou a prever que a maior economia do mundo deverá crescer 1% no quarto trimestre (previa 2,5%) e 0,5% no primeiro trimestre de 2012 (contra os anteriores 1,5%).
Já ontem as bolsas a nível mundial tinham registado fortes quedas, depois da Morgan Stanley ter revisto em baixa o crescimento da economia para este ano e o próximo com a resposta à crise europeia a ser insuficiente, a confiança dos investidores a ressentir-se e devido à perspectiva de aumento da carga fiscal. A contribuir para um pessimismo generalizado entre os investidores esteve o facto dos membros da Fed não estarem em sintonia sobre a manutenção dos juros entre os 0 e os 0,25% por mais dois anos.
A contribuir para a subida dos índices estão acções como a Google, que ganha mais de 1% para 511,61 dólares, a Amazon.com, que cresce mais de 3% para 188,06 dólares. Já a Dell perde 1,13% para 24,39 dólares e evita um ganho mais acentuado no Nasdaq.
A banca também segue em alta. O Citigroup sobe 0,50% para 28,12 dólares, o JPMorgan avança 0,17% para 35,25 dólares e o Goldman Sachs cresce 1,21% para 114,51 euros. Já o Bank of America ganha 1% para 7,08 dólares.