António Costa, que admitiu em Janeiro candidatar-se ao cargo de secretário-geral do PS contra a linha da actual direcção, fez uma intervenção com cerca de 16 minutos, em que no final recebeu um abraço do líder, António José Seguro.

O presidente da Câmara de Lisboa começou por felicitar a presidente do PS, Maria de Belém, e o secretário-geral, António José Seguro, "pela forma expressiva e inequívoca" como foram reeleitos para as suas funções.

"O país olha para nós com ansiedade, os portugueses já perceberam que o Governo falhou, que com esta política não chegaremos lá e querem agora saber se podem confiar no PS como alternativa. A nossa responsabilidade é transformar ansiedade em esperança e transformar essa esperança em confiança", disse.

Depois, na parte final do seu discurso, deixou a seguinte mensagem a António José Seguro e a Maria de Belém: "Têm perante vós todo o PS, estamos aqui juntos porque juntos temos confiança, saberemos vencer todas as próximas batalhas, as eleições autárquicas, as europeias e as legislativas".

"Juntos somos fortes, juntos somos imbatíveis e juntos devolveremos a confiança a Portugal", declarou, recebendo uma prolongada salva de palmas.