"A base de tudo são os interesses nacionais. A Petrobrás tem interesses na Guiné Equatorial e o Brasil pode estar em busca de mais um voto para o Conselho de Segurança das Nações Unidas." É assim que David Fleischer, analista político e professor na Universidade de Brasília, explica o apoio do Brasil à adesão da Guiné Equatorial como membro de pleno direito da CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa), citado pelo site "Notícias Lusófonas".

O tema vai ser discutido amanhã em Luanda, durante a 8.ª cimeira da CPLP, que marca também a transferência da presidência da comunidade de Portugal para Angola. Cavaco Silva e o primeiro-ministro, José Sócrates, irão marcar presença nesta cimeira de chefes de Estado e do Governo.