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"Sócrates reduziu o défice para normalíssimos 3%"

O presidente do PS fez um retrato do País "antes da crise internacional", destacando resultados orçamentais e programáticos do Executivo liderado por José Sócrates.

António Larguesa alarguesa@negocios.pt 08 de Abril de 2011 às 20:52
Na sessão de abertura do XVII Congresso, António Almeida Santos, que esta tarde foi reeleito presidente do partido com mais de 90% dos votos, começou por elogiar a “inteligência, carácter, tenacidade, patriotismo e fidelidade” de Sócrates, o “líder que executa ao mais alto nível o combate político” pelo partido.

E foi na enumeração dos “progressos” alcançados – falou em reformas de grande significado na educação, saúde, novas tecnologias e energias renováveis” – que argumentou que Sócrates conseguiu fazer baixar o elevado défice “herdado” do Governo PSD/CDS “para uns normalíssimos 3%”.

Recorde-se que na semana passado, após a aplicação de critérios metodológicos uniformes, o Instituto Nacional de Estatística reportou ao Eurostat que o desequilíbrio das contas públicas foi de 10% em 2009 e de 8,6% no ano passado, assim furando as metas com que Portugal se tinha comprometido em Bruxelas

Almeida Santos deixou ainda uma crítica a Cavaco Silva, sem o nomear, porque “não fez um gesto para evitar a crise política” e também aos partidos da oposição que “satisfizeram a vontade de derrubar o governo, os da direita para retomar o poder, os da esquerda nem por isso”.

"Espero que o povo português não aceite penalizar o único partido que combateu a crise", acrescentou, em referência à campanha eleitoral para as eleições legislativas antecipadas de 5 de Junho.

Num discurso marcadamente ideológico – mais habitual no congresso do partidário do que na gestão política diária –, o presidente socialista denunciou o “neoliberalismo” das políticas que alega que o PSD quer adoptar (destacou a privatização da Caixa Geral de Depósitos) e a “ordem económica liberal que vem-se tornando em desordem”.

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