Entre 30 a 45 minutos. Este é o tempo padrão recomendado para uma consulta de medicina geral e familiar, mais do que duplicando a atual duração média de 15 minutos. Esta é uma das propostas da Ordem dos Médicos, que quer acabar com a frequente sobreposição de horários na marcação de consultas por entender que viola os direitos dos doentes e prejudica a qualidade dos serviços.
O documento que inclui tempos padrão para mais de 60 especialidades médicas, noticiado pelo Público esta segunda-feira, 11 de fevereiro, vai estar em consulta pública durante um mês. Entre as variáveis consideradas pelos colégios da Ordem estão o recurso à tecnologia ou se é uma primeira consulta ou uma consulta de seguimento.
Pedindo que "o programa informático que permite que se marquem 10 ou 20 consultas à mesma hora seja imediatamente revertido", o bastonário reconhece que os hospitais terão de ter mais médicos para manterem o mesmo nível de consultas. Nos centros de saúde, por outro lado, o cumprimento dos tempos propostos pode passar por ter menos utentes na lista de cada médico de família.
"Temos que, definitivamente na área da saúde, deixar de estar presos às chamadas métricas numéricas e temos de introduzir métricas de qualidade, para que as pessoas sintam que estão a fazer medicina com qualidade e que os doentes sintam que têm à sua frente um médico que tem tempo para lhes explicar as coisas e não estar apenas exclusivamente a olhar para o computador", resumiu à TSF o bastonário, Miguel Guimarães.
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Entre 30 a 45 minutos. Este é o tempo padrão recomendado para uma consulta de medicina geral e familiar, mais do que duplicando a atual duração média de 15 minutos. Esta é uma das propostas da Ordem dos Médicos, que quer acabar com a frequente sobreposição de horários na marcação de consultas por entender que viola os direitos dos doentes e prejudica a qualidade dos serviços.
O documento que inclui tempos padrão para mais de 60 especialidades médicas, noticiado pelo Público esta segunda-feira, 11 de fevereiro, vai estar em consulta pública durante um mês. Entre as variáveis consideradas pelos colégios da Ordem estão o recurso à tecnologia ou se é uma primeira consulta ou uma consulta de seguimento.
Pedindo que "o programa informático que permite que se marquem 10 ou 20 consultas à mesma hora seja imediatamente revertido", o bastonário reconhece que os hospitais terão de ter mais médicos para manterem o mesmo nível de consultas. Nos centros de saúde, por outro lado, o cumprimento dos tempos propostos pode passar por ter menos utentes na lista de cada médico de família.
"Temos que, definitivamente na área da saúde, deixar de estar presos às chamadas métricas numéricas e temos de introduzir métricas de qualidade, para que as pessoas sintam que estão a fazer medicina com qualidade e que os doentes sintam que têm à sua frente um médico que tem tempo para lhes explicar as coisas e não estar apenas exclusivamente a olhar para o computador", resumiu à TSF o bastonário, Miguel Guimarães.
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