Notícia
Honda pondera retirar a sua sede do Japão devido à alta do iene
Alterar a localização da sede da empresa para países como a Índia, o Vietname e a Indonésia, de onde já exportam motas, pode ajudar a empresa a contornar o recorde do iene.
Joana Marques
09 de Agosto de 2011 às 16:59
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A Honda, uma das maiores exportadoras do Japão, está a estudar a possibilidade de colocar a sua sede noutro país, devido às perdas que tem enfrentado com a subida do iene.
“Neste momento temos um plano de três anos preparado para uma moeda que valha 80 ienes por dólar”, diz Fumihiko Ike, director financeiro da empresa. Porém, o CFO acredita que o dólar vai atingir os 70 ienes, estando hoje nos 77 ienes. Ike não acredita que o cenário mude e a moeda nipónica fique mais fraca.
“Perante esta situação, uma discussão para procurar uma alternativa para a sede de produção é inevitável”, justifica o responsável em declarações à Reuters. Contudo, a solução tem de ser estudada tendo em conta, não só a força da moeda dos possíveis locais de destino, mas também os postos de trabalho no Japão.
“Proteger a produção e a construção de carros no Japão está a tornar-se cada vez mais difícil. Nós podemos manter a tecnologia aqui, mas para construirmos os carros precisamos de material de boa qualidade e isso irá tornar os carros demasiado caros” o que não é benéfico para a empresa, conclui Fumihiko Ike.
Os mercados da Índia, do Vietname e da Indonésia são apontados como possíveis destinos para a sede, devido à sua competitividade na área das exportações, que a empresa já experiencia na venda de motas.
“Neste momento temos um plano de três anos preparado para uma moeda que valha 80 ienes por dólar”, diz Fumihiko Ike, director financeiro da empresa. Porém, o CFO acredita que o dólar vai atingir os 70 ienes, estando hoje nos 77 ienes. Ike não acredita que o cenário mude e a moeda nipónica fique mais fraca.
“Proteger a produção e a construção de carros no Japão está a tornar-se cada vez mais difícil. Nós podemos manter a tecnologia aqui, mas para construirmos os carros precisamos de material de boa qualidade e isso irá tornar os carros demasiado caros” o que não é benéfico para a empresa, conclui Fumihiko Ike.
Os mercados da Índia, do Vietname e da Indonésia são apontados como possíveis destinos para a sede, devido à sua competitividade na área das exportações, que a empresa já experiencia na venda de motas.