Notícia
Programa de incentivo ao abate evita emissão de dióxido de carbono e diminui sinistralidade rodoviária
O programa de 2009 da União Europeia de incentivo ao abate de veículos contribuiu para o crescimento do Produto Interno Bruto europeu, diminuiu a emissão de toneladas de Dióxido de Carbono (CO2) e diminuiu a sinistralidade rodoviária.
Ana Catarina Gonçalves
22 de Julho de 2010 às 13:06

Um comunicado da Associação Automóvel de Portugal revela que esta iniciativa contribuiu para um crescimento do PIB europeu entre 0,16% e 0,2%, no ano passado, e ainda ajudou a atenuar os efeitos da crise económica, “evitando a perda de até 120.000 empregos directos no sector”.
Por fim, o estudo revela que foram “abatidos veículos mal equipados do ponto de vista da segurança (…) melhorando inequivocamente as condições de segurança rodoviária nas estradas europeias”.
Com o investimento europeu, foram adquiridos 2,16 milhões de veículos que não o teriam sido em caso contrário, e em Portugal, este programa responsável por mais de 25% das vendas de automóveis ligeiros no ano passado. Mas, como informa o comunicado, “esta percentagem caiu para 6,4% no 1º semestre de 2010, devido à aprovação tardia do Orçamento de Estado, que só permitiu a retoma do programa a partir de Maio”.