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Machado da Cruz era administrador de "off-shores" do GES mas nada fazia

O funcionamento no GES acontecia à base da confiança, contou o contabilista da ESI aos deputados.

Bruno Simão/Negócios
Diogo Cavaleiro diogocavaleiro@negocios.pt 08 de Janeiro de 2015 às 19:44

O contabilista da Espírito Santo International era administrador de várias empresas "off-shore" do Grupo Espírito Santo, admitiu o próprio na comissão parlamentar de inquérito, numa audição feita à porta fechada mas de onde têm saído várias informações.

 

Francisco Machado da Cruz desdramatizou a existência de "off-shores", porque afirmou que era normal existirem na Suíça. Aliás, o contabilista realçou que abrir uma "off-shore" na hora custa apenas 100 euros.

 

O que fazia nessas sociedades veículos, cujos intuitos são desconhecidos? Aos deputados, o "commissaire aux comptes" da ESI afirmou que nada fazia.

 

O contabilista foi também administrador da ES Enterprises, um veículo que, segundo o Público, está a ser investigado pelo Ministério Público por ser um alegado saco azul do grupo.

 

A ES Enterprises, disse Machado da Cruz, é detida pela ESI. E o contabilista acreditou quando lhe disseram que aquela sociedade estava encerrada. "Nunca vi um balanço".

 

O GES funcionava na base da palavra e da honra das pessoas, ressalvou nas declarações aos deputados. 

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