O Novo Banco registou prejuízos de 130,9 milhões de euros no primeiro trimestre do ano, um montante que reflecte uma redução de 47,5% face às perdas apuradas no final de Março de 2016. A diminuição dos prejuízos resultou, sobretudo, do corte de custos e da diminuição das provisões e imparidades, de acordo com a informação disponibilizada pela instituição em comunicado publicado esta segunda-feira, 22 de Março, no site da CMVM.
Os gastos operacionais recuaram 12,9%, para 135,2 milhões, reflectindo o esforço de racionalização que se traduziu no encerramento de cerca de 100 balcões e na saída de quase 1.300 trabalhadores, em linha com as exigências definidas pela Comissão Europeia. No final de Março, o banco liderado por António Ramalho tinha 536 agências e 6.037 colaboradores.
Já as provisões e imparidades diminuíram 60,5%, para 137,4 milhões de euros. Esta redução foi possível graças ao menor esforço de provisionamento para crédito, que caiu 35,7%, para 119,3 milhões. Ainda assim, a cobertura do malparado e do financiamento em risco aumentou marginalmente.
O corte de custos e a diminuição das provisões e imparidades mais do que compensou a redução dos proveitos. O produto bancário diminuiu 22,8%, para 180,8 milhões, devido ao decréscimo da margem financeira (menos 15,5%, para 119 milhões). Já as comissões subiram 8,2%, ascendendo a 75,8 milhões.
Em termos de actividade, os depósitos registaram um aumento marginal, passando de 25,1 para 25,2 mil milhões de euros. Já o crédito líquido de provisões e imparidades diminuiu 4,8%, para 27,9 mil milhões.
O Novo Banco fechou o trimestre com um rácio de solidez mais exigente ("common equity tier one") de 10,8%, de acordo com os critérios em vigor.
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