O Novo Banco tem necessidades de capital de 1.398 milhões de euros para fazer face a um choque que venha a resultar de uma recessão económica que leve o PIB português a registar uma redução acumulada de 2,8% entre este ano e 2017.
Este é um dos pressupostos do cenário adverso que esteve na base do teste de stress a que o banco liderado por Eduardo Stock da Cunha foi sujeito. Como nota o comunicado do Banco de Portugal sobre os resultados do exercício, "as projecções mais recentes têm-se apresentado ligeiramente mais favoráveis na generalidade das variáveis (…). Esta evolução permite afirmar que o cenário adverso, que por natureza é desenhado para ser menos provável do que o cenário de base, incorpora projecções que, nesta fase, têm uma probabilidade de ocorrer bastante menor".
A redução do PIB prevista implica uma inversão da tendência actual de recuperação da economia (no terceiro trimestre, o PIB subiu 1,4%). Além disso, o exercício pressupõe um aumento da taxa de desemprego para níveis acima dos 14% a partir de 2016 (actualmente está nos 11,9%) e de "uma subida significativa das taxas de juro de longo prazo, atingindo valores em torno de 3,5% a 4% por cento, com reflexo no financiamento da economia e na valorização das carteiras de títulos de dívida dos bancos".
Outro pressuposto com impacto no Novo Banco é "a redução acumulada dos preços dos imóveis residenciais de cerca de 13%". Isto tendo em conta que o banco tem uma carteira de activos imobiliários de 4.600 milhões de euros.
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