Dos nove bancos europeus sujeitos aos testes de stress do Banco Central Europeu este ano, cinco chumbaram nos testes de stress, entre os quais o Novo Banco. A instituição portuguesa é a única que ainda não colmatou as insuficiências de capital identificadas.
No total, para os cinco bancos que chumbaram nos testes de stress, foram identificadas necessidades de capital adicionais de 1,74 mil milhões de euros. Deste valor, cerca de 80%, ou seja, 1.398 mil milhões correspondem às insuficiências de solidez detectadas para o Novo Banco no cenário adverso do exercício.
Além do Novo Banco, chumbaram no cenário adverso dos testes de stress dois bancos austríacos, um francês e um maltês. No entanto, estas instituições já colmataram as insuficiências identificadas.
Na Áustria estão os bancos em que foram identificadas as maiores necessidades de capital a seguir à instituição portuguesa: o Sberbank tinha insuficiências de 138 milhões, enquanto no VTB Bank as necessidades totalizavam 102,7 milhões.
Em França, a Agence Française de Développment apresentou necessidades de reforço de solidez de 95,9 milhões de euros. Enquanto em Malta, o Medifin apresentou insuficiências de capital 5,4 milhões.
Houve ainda quatro bancos sujeitos aos testes de stress e que tiveram avaliação positiva tanto no cenário base como no cenário adverso. Foi o caso do belga Banque Degroof, do luxemburguês J.P. Morgan Bank Luxembourg, do eslovaco Unicredit Banka Slovenija e do finlandês Kuntarahoitus Oyj.
(Notícia actualizada às 11:47)
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