Notícia
Reclamação de créditos junto da ESI e Rioforte novamente adiada até Maio de 2017
31 de Outubro. Era este o prazo para que os créditos fossem reclamados junto das sociedades de topo do Grupo Espírito Santo. Mais uma vez, o Banque Privée levou a uma extensão do prazo.
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O prazo limite para a entrega de reclamações de crédito nas insolvências da Espírito Santo International e da Rioforte, empresas do antigo Grupo Espírito Santo, foi novamente adiado.
"Os curadores da insolvência pedem aos credores para preencher as reclamações até 31 de Maio de 2017". É mais um adiamento de um prazo que, inicialmente, estava agendado para 14 de Novembro de 2014. A extensão do período, para lá de 31 de Outubro, já era uma possibilidade em aberto que agora se efectiva.
Em relação à Espírito Santo Control, empresa que era detida pelos principais membros da família Espírito Santo e de onde saíam as ramificações para as restantes empresas do GES, não é já possível fazer estas reclamações.
Mais uma vez, a justificação para adiar o prazo das insolvências da ESI e Rioforte prende-se com um pedido dos liquidatários do Banque Privée Espírito Santo, banco suíço que pertencia ao grupo, para que não termine, já, o prazo de reclamação. O objectivo é que haja uma forma conjunta de reclamação dos clientes do Privée.
"Os clientes do Banque Privée Espírito Santo que queiram preencher a reclamação nas insolvências no Luxemburgo devem contactar os liquidatários do Banque Privée Espírito Santo para obterem mais informação sobre as formalidades do processo. Até que tais formalidades sejam totalmente definidas e comunicadas pelos liquidatários do Banque Privée, os curadores [insolvências da ESI] pedem aos clientes do Privée que não enviem as reclamações para as insolvências no Luxemburgo, já que tais reclamações correm o risco de estar incompletas", pedem os curadores no Luxemburgo.
O adiamento acaba por atrasar os processos de recuperação dos montantes. A Pharol tem 897 milhões de euros a reclamar junto da Rioforte. Também da lista constam os clientes do BES que, aos seus balcões, compraram papel comercial da ESI e Rioforte.