O Sindicato Nacional dos Quadros Técnicos Bancários (SNQTB) já definiu as prioridades de reinvindicação junto dos bancos para 2020. Paulo Marcos, presidente da estrutura representante dos trabalhadores, declarou à TSF/Dinheiro Vivo que "o ano de 2020 para nós começa nesta semana com a entrega das primeiras propostas para 2020-2022 - para ir, dentro da razoabilidade, o mais longe que possamos".
Mas, vai já garantindo: "Não descartamos nada. Não há uma greve bancária há mais de quatro décadas, não é isso que nos move, o que nos move é a defesa desta comunidade".
E que temas vão levar à mesa de negociações? "Vamos levar o tema da reforma dos bancários e de como é que poderemos mitigar de algum modo este brutal fator de substituição, quer para os que já não estão a trabalhar, quer para os que ainda estão no ativo. Vamos olhar para o tema do desbloqueamento da carreira e vamos olhar para estas novas formas de trabalhar: coexistência das vidas profissional e pessoal, o trabalho remoto..."
Em entrevista aos dois órgãos de comunicação social do grupo Global Media, Paulo Marcos explica que está em criação o fundo, que o sindicato já tem vindo a falar, destinado a garantir benefícios futuros do SAMS (Serviços de Assistência Médico-Social) Quadros.
"Nós, confrontados com o envelhecimento da classe bancária, a menor intensidade laboral da banca, resolvemos fazer também por antecipação a mesma coisa", explica Paulo Marcos, dizendo que será discutido "nos próximos meses com os órgãos sociais".
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