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Há acordo: Amazon e Hachette terminam a guerra dos “ebooks”
Foram longos meses de desentendimentos e acusações entre as partes. Ao debate, juntaram-se escritores e outras personalidades. O acordo está agora fechado.
A retalhista "online" Amazon e a editora Hachette conseguiram chegar a acordo, depois de uma batalha que durou vários meses. Na origem da discórdia estava o preço a estabelecer para os livros electrónicos ("ebooks").
Apesar de não terem sido divulgados os termos do novo contrato, que será aplicado por vários anos, o CEO do grupo editorial, Michael Pietsch, considerou que o acordo vai "beneficiar os autores da Hachette".
O desacordo – entretanto ultrapassado – levou a Amazon a atrasar a entrega, a eliminar descontos e a opção de pré-encomenda de títulos da Hachette. Os escritores tomaram posições, manifestando publicamente o seu descontentamento.
Os rumores davam conta que a Amazon quereria uma maior fatia na receita gerada com os "ebooks". A retalhista reclamava ainda preços menores nos livros electrónicos por não lhes estarem associados custos de impressão, armazenamento ou transporte. A Hachette dizia que o cenário era insustentável.
Recentemente, a Amazon assinou também um acordo com a editora Simon & Schuster.