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Angola atenta a eventual fusão do BCP com o BPI
A proposta de fusão que o BPI apresentou aos órgãos sociais do BCP e sobre a qual a equipa de Filipe Pinhal se pronuncia hoje está a ser acompanhada com atenção em Angola. Primeiro porque as duas instituições têm bancos no mercado angolano, depois porque
A proposta de fusão que o BPI apresentou aos órgãos sociais do BCP e sobre a qual a equipa de Filipe Pinhal se pronuncia hoje está a ser acompanhada com atenção em Angola. Primeiro porque as duas instituições têm bancos no mercado angolano, depois porque a Sonangol controla 5% do BCP, posição considerada estratégica.
Fontes financeiras de Luanda, contactadas pelo Jornal de Negócios, referem que o sector bancário angolano está já a equacionar as possíveis implicações locais da eventual fusão dos dois bancos portugueses. Até porque, para Angola, está em causa a possível integração de um dos líderes de mercado, o Banco de Fomento de Angola, controlado pelo BPI, e uma instituição recente mas com "um fortíssimo potencial", o Millennium Angola. Daí que exista quem sublinhe que uma eventual aprovação da fusão em Portugal não invalida que as autoridades angolanas venham a fazer a sua própria avaliação, decidindo em função de interesses locais.