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Área internacional da CGD vai crescer mais que Portugal
As operações internacionais da Caixa Geral de Depósitos (CGD) deverão contribuir com 15% do resultado líquido do grupo até ao final de 2010. Esta é uma das metas que a equipa de gestão liderada por Fernando Faria de Oliveira se comprometeu a atingir até a
As operações internacionais da Caixa Geral de Depósitos (CGD) deverão contribuir com 15% do resultado líquido do grupo até ao final de 2010. Esta é uma das metas que a equipa de gestão liderada por Fernando Faria de Oliveira se comprometeu a atingir até ao final do mandato em curso.
"Este é o objectivo para o próximo triénio, o que vai implicar que as operações internacionais cresçam mais que a actividade doméstica", admitiu ontem Rudolfo Lavrador, administrador da CGD responsável pela actividade no exterior, na conferência "Rússia: um mercado para as empresas portuguesas". O reforço do peso da área internacional deverá ser conseguido apenas com recurso ao crescimento orgânico, adiantou o gestor.
No final do ano passado, o negócio internacional da Caixa contribuiu com 11,9% dos resultados líquidos do grupo, ou seja, um total de 101,9 milhões de euros. A principal fonte de geração de lucros foi o BNU Macau, que assegurou 36% dos resultados apurados fora de Portugal, seguido das operações na África do Sul (15%) e Espanha (11%).