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Assembleia geral da Portucel adiada por falta de quórum (act.)
A assembleia geral da Portucel não foi realizada hoje como previsto por falta de quórum na reunião dos accionistas. A empresa de pasta e papel convocou nova reunião para o dia 17 de Abril. A Semapa, que controla 67,1% do capital, não se fez representar de
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A assembleia geral da Portucel não foi realizada hoje como previsto por falta de quórum na reunião dos accionistas. A empresa de pasta e papel convocou nova reunião para o dia 17 de Abril. A Semapa, que controla 67,1% do capital, não se fez representar devido às negociações ainda em curso com o Estado sobre a alteração dos estatutos.
A Portucel [PTCL], num comunicado publicado no seu «site», diz que a
assembleia geral de accionistas convocada para hoje «não se pôde realizar por falta de representação do capital mínimo exigido».
A empresa diz ainda que marcou nova reunião com accionistas para o dia 17 de Abril.
Actualmente, os estatutos da Portucel limitam os direitos de voto a 25% e a desblindagem era uma das propostas em cima da mesa e que vai transitar para 17 de Abril.
A Semapa [SEMA] controla 67,1% da Portucel, o Estado 25,72%, os fundos de pensões do Santander 4,065%, sendo que cerca de 3% está disperso em bolsa.
Num outro comunicado, a Semapa de Pedro Queiroz Pereira disse que decidiu não se fazer representar na assembleia geral, «com vista a possibilitar o prosseguimento das negociações que vem a manter com o Estado sobre as alterações a introduzir nos estatutos da Portucel,
negociações que não foi possível concluir até ao dia de hoje, ao contrário do que se esperava».
«Para que a assembleia geral possa reunir e deliberar em primeira convocação é indispensável a presença ou representação de accionistas que detenham pelo menos cinquenta e um por cento do capital social», dizem os estatutos da empresa de pasta e papel.
As acções da Portucel cotavam inalteradas nos 2,22 euros.