O Banif encerrou 40 agências nos primeiros seis meses do ano. Até ao final do ano, ainda vão fechar mais 20, de modo a cumprir o plano delineado pela gestão de Jorge Tomé.

O objectivo definido pelo banco era o de fechar 60 agências em 2014, depois de ter antecipado o objectivo de redução de custos para se sentir os efeitos já a partir de 2015, inclusive. 

Neste momento, os processos de rescisão estão a pesar nas contas. Foram gastos 9 milhões no processo de redução de trabalhadores nos primeiros seis meses do ano, acima dos 0,3 milhões dispendidos no período homólogo. Ainda assim, o banco conseguiu reduzir os prejuízos para 97,7 milhões de euros.

O Banif pretende terminar 2014 com 235 agências em território nacional. Em Junho, contava com 255. No final de Dezembro, o banco estava disperso em 295 unidades.

O processo de encerramento de agências vai ajudar ao objectivo de redução de pessoal. "Face à agilização dos processos de pré-reforma, reformas e revogação de contratos de trabalho por mútuo acordo já celebrados, cuja produção de efeitos terá reflexo no segundo semestre de 2014, e à continuidade dos processos de encerramento de agências e de reorganização dos serviços centrais, o Banif SA (actividade doméstica) prevê terminar o corrente ano com um quadro de pessoal de 2.000 colaboradores", indica o comunicado emitido na quinta-feira, 31 de Julho, à noite.

O banco liderado por Jorge Tomé terminou os primeiros seis meses com 2.147 colaboradores no quadro. É necessário eliminar 147 empregos, ou 7%, para que o objectivo assumido seja alcançado. No primeiro semestre, já houve uma redução de 181 postos de trabalho.

Estes números dizem respeito apenas à rede do Banif em Portugal e não de todo o grupo, que inclui as unidades internacionais. O Grupo Banif contava com um total de 338 agências em Junho (face a 384 em Dezembro) e 2.980 trabalhadores (3.196 no final do ano).