Notícia
BCP propõe fusão de bancos participados
O BCP vai propor a fusão do Banco Comercial de Moçambique com o Banco Internacional de Moçambique, bancos por si controlados, nas próximas assembleias gerais (AG’s) a realizar no final de Setembro, disse fonte oficial do BCP ao Negocios.pt.
- Assine já 1€/1 mês
- ...
«O BCP [BCP] vai propor em AG a fusão do BCM e do BIM», avançou aquela fonte, acrescentando que tendo avançado que as mesmas estão marcadas para o final de Setembro.
O objectivo da fusão será o de «tirar mais partido das sinergias criadas ao nível dos investimentos de carácter tecnológico e com isso contribuir para a séria modernização do sistema bancário moçambicano e para uma melhoria clara na relação com os clientes», explicou a mesma fonte.
A mesma fonte escusou-se a adiantar detalhes sobre os custos da fusão, sublinhando que «a equação custo-benefício será profundamente positiva».
A operação «vai mexer com os investimentos a realizar ao nível tecnológico, pessoal e da reorganização interna das entidades».
O mesmo responsável escusou-se a adiantar se a fusão produzirá efeitos ao nível de despedimentos ou encerramento de agências em Moçambique, sublinhando que «as consequências desta fusão serão primeiro conhecidas pelos accionistas, só depois serão tornadas públicas».
O BCP e o Banco do Zimbabué detêm 51% do BCM através de uma «holding», enquanto o Estado moçambicano é detentor dos restantes 49%. Aquela «holding» é, por sua vez, detida a 65% pelo BCP e os restantes 35% são detidos pelo Banco do Zimbabué. A posição do BCP no BCM deriva da aquisição do Banco Mello, no princípio do ano passado.
A instituição financeira liderada por Jardim Gonçalves detém 50% do capital do BIM, enquanto o Estado moçambicano também é titular de uma participação accionista.
As acções do BCP encerraram nos 4,47 euros (896 escudos) a subir 0,22%.