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Camargo Corrêa propõe fusão com a Cimpor (act)
A Camargo Corrêa avançou com uma proposta de fusão da sua unidade de cimentos com a Cimpor, sendo que a empresa brasileira ficaria com menos de 50% da empresa resultante da fusão.
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Em comunicado, a Cimpor anuncia a proposta que recebeu hoje por parte da Camargo Corrêa, que servirá de alternativa à oferta pública de aquisição lançada pela CSN. esta terá sido feita por José Edison (na foto), presidente da Camargo Corrêa Cimentos.
A unidade cimenteira da empresa brasileira seria depois integrada na Cimpor, sendo que o Grupo Camargo Corrêa ficaria com “uma participação necessariamente inferior a 50% do capital social e dos votos da Cimpor uma vez concluído, na sua totalidade, o processo de fusão”.
A empresa brasileira, esta proposta “pretende servir de base às negociações entre as duas empresas, ficando a fusão dependente da existência de acordo, entre ambas, quanto aos termos finais da mesma”.

A oferta da Camargo Corrêa surge como alternativa à oferta da CSN. Enquanto a Camargo oferece activos para a Cimpor, que resultará numa reestruturação accionista da empresa, a CSN oferece uma contrapartida em dinheiro.
A Camargo, ainda assim, propõe que a Cimpor distribua aos accionistas um dividendo extraordinário de até 350 milhões de euros, sendo o dinheiro para o efeito da responsabilidade da empresa brasileira.
São várias as condições subjacentes à realização deste negócio está. A primeira passa pelas aprovações externas, incluindo a aquisição, pelo Grupo Camargo Corrêa, de uma participação entre 15% e 25% do capital social da Cimpor.
A Camargo esclareceu ainda que esta proposta não dará lugar ao lançamento de uma OPA e não ocorrerá necessariamente em operação de mercado.
Ao contrário da CSN, a Camargo marca já uma forte presença no sector dos cimentos.
A administração da Cimpor, para já, não se pronuncia sobre esta proposta.