Na passada sexta-feira, as ações da Alphabet (que detém a Google) fecharam em baixa na sessão bolsista em Wall Street, devido a receios em torno de investigações federais a eventuais práticas anticorrenciais (antitrust).
Nesse mesmo dia foi anunciado pelo The Wall Street Journal que dois grupos autónomos da Procuradoria-Geral dos EUA tinham lançado duas investigações separadas, por possível antitrust, a grandes empresas tecnológicas, nomeadamente Alphabet e Facebook.
Hoje soube-se que a investigação, no caso da Google, foi mais além: 50 procuradores-gerais estaduais (os EUA são formados por 50 Estados e um distrito federal [Columbia]) lançaram uma investigação para determinar se a empresa liderada por Sundai Pichar sufocou a concorrência a ponto de penalizar os utilizadores.
Esta investigação foi anunciada pelo Supremo Tribunal, em Washington D.C., e está a ser liderada pelo procurador-geral do Texas, Ken Paxton.
"Esta investigação não é um processo judicial. Trata-se de uma investigação para determinar factos. Neste momento estamos a analisar o ramo de negócio da publicidade (anúncios no Google), mas os factos levarão onde tiverem de levar", declarou Paxton, citado pela Business Insider.
A Google, acrescentou o procurador-geral do Texas, "é uma empresa que domina todos os aspetos da publicidade na Internet e das pesquisas online, uma vez que controla o lado do comprador, o lado do vendedor, o lado dos leilões e até mesmo o lado dos vídeos, com o YouTube".
As ações da Alphabet seguem a reagir em baixa do outro lado do Atlântico, a ceder 0,95% para 1.194,89 dólares.
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