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Forte queda dos direitos atira acções do BCP para mínimos históricos (act2)
Direitos do BCP chegaram a afundar 40%, levando as acções do banco para o valor mais baixo de sempre nos 0,457 euros. Na bolsa o BCP está avaliado em 2,28 mil milhões de euros.
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O BCP acentuou o movimento de queda que já registavam esta manhã, tendo mesmo quebrado em baixa o anterior mínimo histórico, que tinha sido atingido a 10 de Janeiro deste ano nos 0,4687 euros.
A cotação dos direitos, tendo em conta o valor de fecho, aponta para um preço teórico das novas acções de 0,4587 euros, daí que os investidores estejam a vender as acções, que na bolsa continuam a negociar ainda assim com um valor superior: 0,467 euros.
A tendência de queda do BCP acentuou-se desde que o início da negociação dos direitos de subscrição do aumento de capital do banco liderado por Carlos Santos Ferreira, na passada sexta-feira.
Em dois dias o BCP regista uma queda de 9,8% e está agora com uma capitalização bolsista de 2,28 mil milhões de euros. O maior Banco Privado Português por activos é assim a nona maior cotada do PSI-20, atrás de empresas como a Brisa e a Cimpor.
Só hoje foram transaccionados 645 milhões de direitos do BCP (cerca de 10% do total emitido), um sinal que os detentores destes títulos estão a vende-los em bolsa, de modo a não participarem no aumento de capital que o banco está a realizar.
Para comprarem uma nova acção os investidores têm de entregar 8,98 direitos mais 0,36 euros. As novas acções podem começar a ser subscritas através do exercício dos direitos até 9 de Junho. A partir de 7 de Junho, inclusive, as ordens já não podem ser revogadas.
Os accionistas que não pretendam participar no aumento de capital, bem como os investidores que queiram comprar novas acções, podem negociar os direitos em bolsa a partir até 3 de Junho. A operação vai resultar num encaixe de 260 milhões de euros para o BCP.
(notícia em actualizada às 16h50 com cotações de fecho )