Uma coisa é certa, o grupo Euronext, de que faz parte a bolsa de Lisboa, não ficará como até aqui. A bolsa pan-europeia confirmou ontem que vai participar no movimento global de consolidação que envolve os principais "players" do sector. A operação deverá ser favorável aos investidores portugueses, já que a maior economia de escala permitirá uma descida dos preços.

De acordo com as últimas notícias, a Deutsche Börse e a New York Stock Exchange são os parceiros mais prováveis. Em qualquer um dos cenários, a Bolsa de Lisboa passará a estar integrada na maior plataforma de negociação do mundo.

"Em caso de fusão haverá potencial para baixar os custos de acesso", afirma Diogo Cunha, director-adjunto do Banco de Investimento Global. Também para uma responsável de um banco de investimento português, contactada pelo Jornal de Negócios, o ganho de escala do grupo em que está inserida a bolsa de Lisboa "permitirá baixar as comissões, beneficiando os investidores".