Carlos Tavares vai continuar em funções à frente do Banco Montepio. Ganhe quem ganhar as eleições na accionista, a associação mutualista, não haverá mudanças na gestão.
Este é um dos pontos em comum entre as três listas que têm nesta sexta-feira, 7 de Dezembro o último dia do período eleitoral. Este sábado, já haverá uma lista para liderar os órgãos do Montepio no mandato 2019-2021. Se assume logo funções ou se tem de haver um pré-registo antes disso é algo para o qual a Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões e o Ministério do Trabalho, que remete para o primeiro, não respondem.
Para já, há apenas garantias do que pode acontecer no Montepio, independentemente do vencedor. As três listas candidatas, encabeçadas por Tomás Correia, por Fernando Ribeiro Mendes e por António Godinho, admitem que o peso da caixa económica na associação é elevado e, por isso, assumem estudar formas de diminuir a exposição. Ribeiro Mendes é o que mais directamente diz que há mesmo possibilidade de ir vendendo parcelas do capital social.
Mais certas parecem ser as alterações na área seguradora, onde o grupo tem na Lusitania a principal marca: o desinvestimento é uma hipótese admitida por todos os candidatos à maior associação mutualista do país, através da procura de parceiros.
Respostas dadas quando o novo supervisor financeiro, a ASF, se mantém em silêncio sobre o que deverá ser cumprido pela mutualista, na sequência da entrada em vigor do novo Código das Associações Mutualistas.
Para já, é certo que o vencedor das eleições do Montepio terá um trabalho de envergadura já no primeiro ano: até Setembro de 2019, terá de haver novos estatutos, onde será oficializada uma assembleia de representantes.
Dúvidas há se haverá corte de remunerações na administração: Tomás Correia, o actual líder, é o único dos três candidatos que não prevê uma diminuição dos salários. Questionadas sobre que tipo de oposição pretendem fazer caso percam, as listas rejeitaram essa possibilidade. Mas só há lugar para um novo presidente.
As eleições no Montepio realizam-se esta sexta-feira, 7 de Dezembro. É o dia do voto presencial, porque nas últimas semanas já os votos por correspondência têm estado a chegar. O Eco noticiou na quinta-feira que já tinham chegado cerca de 42 mil votos por essa via. Esta sexta-feira, ainda poderão chegar mais. Com base nos últimos sufrágios, a maioria dos associados já terá votado. As urnas, na sede da mutualista, na Rua do Ouro, em Lisboa, estão abertas até às 18.00. Resultados: só na madrugada de sábado.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site do Negócios, efectue o seu registo gratuito.
Carlos Tavares vai continuar em funções à frente do Banco Montepio. Ganhe quem ganhar as eleições na accionista, a associação mutualista, não haverá mudanças na gestão.
Este é um dos pontos em comum entre as três listas que têm nesta sexta-feira, 7 de Dezembro o último dia do período eleitoral. Este sábado, já haverá uma lista para liderar os órgãos do Montepio no mandato 2019-2021. Se assume logo funções ou se tem de haver um pré-registo antes disso é algo para o qual a Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões e o Ministério do Trabalho, que remete para o primeiro, não respondem.
Para já, há apenas garantias do que pode acontecer no Montepio, independentemente do vencedor. As três listas candidatas, encabeçadas por Tomás Correia, por Fernando Ribeiro Mendes e por António Godinho, admitem que o peso da caixa económica na associação é elevado e, por isso, assumem estudar formas de diminuir a exposição. Ribeiro Mendes é o que mais directamente diz que há mesmo possibilidade de ir vendendo parcelas do capital social.
Mais certas parecem ser as alterações na área seguradora, onde o grupo tem na Lusitania a principal marca: o desinvestimento é uma hipótese admitida por todos os candidatos à maior associação mutualista do país, através da procura de parceiros.
Respostas dadas quando o novo supervisor financeiro, a ASF, se mantém em silêncio sobre o que deverá ser cumprido pela mutualista, na sequência da entrada em vigor do novo Código das Associações Mutualistas.
Para já, é certo que o vencedor das eleições do Montepio terá um trabalho de envergadura já no primeiro ano: até Setembro de 2019, terá de haver novos estatutos, onde será oficializada uma assembleia de representantes.
Dúvidas há se haverá corte de remunerações na administração: Tomás Correia, o actual líder, é o único dos três candidatos que não prevê uma diminuição dos salários. Questionadas sobre que tipo de oposição pretendem fazer caso percam, as listas rejeitaram essa possibilidade. Mas só há lugar para um novo presidente.
As eleições no Montepio realizam-se esta sexta-feira, 7 de Dezembro. É o dia do voto presencial, porque nas últimas semanas já os votos por correspondência têm estado a chegar. O Eco noticiou na quinta-feira que já tinham chegado cerca de 42 mil votos por essa via. Esta sexta-feira, ainda poderão chegar mais. Com base nos últimos sufrágios, a maioria dos associados já terá votado. As urnas, na sede da mutualista, na Rua do Ouro, em Lisboa, estão abertas até às 18.00. Resultados: só na madrugada de sábado.
Marketing Automation certified by E-GOI
Copyright © 2019. Todos os direitos reservados. É expressamente proibida a reprodução na totalidade ou em parte, em qualquer tipo de suporte, sem prévia permissão por escrito da Cofina Media S.A. Consulte a Política de Privacidade Cofina.