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Maioria desvaloriza encontro de Portas com Salgado e admite perguntas a Cavaco

O PSD diz que Salgado, e não Cavaco, é que deve explicações sobre as contradições no Parlamento. Já o CDS defende que a audição de Portas sempre esteve marcada.

Diogo Cavaleiro diogocavaleiro@negocios.pt 29 de Janeiro de 2015 às 20:33

Depois de a oposição ter pedido com "urgência" uma audição a Paulo Portas e após mostrar que Cavaco Silva tem explicações a dar sobre os encontros com Ricardo Salgado, nos quais o BES e o GES foram o tema central, a maioria parlamentar fez questão de desvalorizar os dois temas.

 

Até aqui, já se sabia que Cavaco Silva tinha tido um encontro com o ex-banqueiro. Uma carta enviada por Ricardo Salgado esta quinta-feira à comissão de inquérito mostrou que afinal foram dois. Nessa mesma missiva, é referido que houve um encontro com Paulo Portas, até aqui desconhecido.

 

O Partido Social Democrata, pela voz de Carlos Abreu Amorim, defendeu que é o ex-presidente do BES que tem de dar explicações – ele é que prestou uma declaração na audição de 9 de Dezembro, a que vem agora juntar informações anteriormente escondidas aos deputados.

 

De qualquer modo, o deputado social-democrata prefere ver quais os fundamentos das perguntas que a oposição quer fazer ao Presidente da República antes de aceitar fazer. Até este momento, todos os requerimentos dos diferentes partidos têm sido aceites.

 

A oposição também quer chamar Paulo Portas. A centrista Cecília Meireles defende que a audição do vice-primeiro-ministro está marcada desde o arranque dos trabalhos. Se algum partido considerasse que a mesma era urgente, ela já teria sido calendarizada. Só agora se soube que houve um encontro entre Salgado e Portas.

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