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Ministro Economia garante que reestruturação energética vai respeitar minoritários
O modelo de reestruturação para o sector energético nacional, que será apresentado por João Talone até 31 de Março, vai respeitar os interesses dos outros accionistas e do mercado, garantiu Carlos Tavares, ministro da Economia.
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«Temos a preocupação de cumprir prazos e na posição sobre o sector energético esse compromisso vai ser cumprido», acrescentou o mesmo responsável, confirmando a próxima segunda-feira como a data prevista da entrega do relatório de João Talone para o Governo analisar e tomar opções estratégicas sobre o sector.
O Governo, antes de anunciar o modelo proposto, vai «se debruçar sobre ele no prazo de dias e não de meses», destacou a mesma fonte.
Esta visão sobre o sector será feita «com total respeito pelos outros accionistas e pelo mercado», assegurou o ministro da Economia.
Tavares destacou a importância deste «dossier» pelo facto de envolver empresas como a Electricidade de Portugal (EDP), cotada em Bolsa, a Galp Energia e a Rede Nacional Eléctrica (REN).
«A EDP representa 14% da capitalização bolsista do mercado português. Além disso, tem uma participação de 14,2% no capital da Galp Energia e um processo de privatização para continuar», lembrou Carlos Tavares.
O accionista Estado tem «ainda objectivos de privatização na Galp Energia, REN e na Transgás» e é accionista nestas empresas.
O Governo adianta que vai «propor as decisões consequentes (da nova estratégia no sector energético) nos lugares próprios», afirmou Tavares, criticando anteriores decisores que deram conhecimento ao mercado gerando «dúvidas e instabilidade».
O ministro da Economia sublinha que está confiante na concretização da oferta pública de venda (OPV) da Gescartão.