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Modelo Continente lucra 89 milhões nos primeiros nove meses

A Modelo Continente registou lucros de 89 milhões de euros nos primeiros nove meses beneficiando de um encaixe complementar e não recorrente de 12 milhões de euros, revelou a empresa em comunicado à CMVM.

Ana Filipa Rego arego@negocios.pt 03 de Novembro de 2006 às 18:41

A Modelo Continente registou lucros de 89 milhões de euros nos primeiros nove meses beneficiando de um encaixe complementar e não recorrente de 12 milhões de euros, revelou a empresa em comunicado à CMVM.

Segundo a mesma fonte, este encaixe resultou "do ajuste positivo do preço verificado no início do presente ano, decorrente da conclusão o processo de "due diligence" previsto aquando da celebração do acordo de venda da Sonae Distribuição Brasil".

A empresa sublinha que a Modelo Continente, SGPS "alienou no passado dia 13 de Dezembro de 2005 a totalidade da sua participação na sociedade de direito brasileiro Sonae Distribuição Brasil, S.A., cessando assim a sua actividade de retalho naquele país. Como tal, a leitura dos agregados contabilísticos consolidados surge prejudicada, não se prestando desde logo a comparações directas com o ano anterior".

Em igual período de 2005, os lucros da Modelo Continente tinham sido de 65 milhões de euros enquanto o volume de negócios tinha sido de 2,8 mil milhões de euros, uma redução de 22% tendo em conta os 2,1 mil milhões de euros registados nos primeiros nove meses.

Esta redução "é justificada pela alienação, em Dezembro último, da actividade de retalho no Brasil que tinha contribuído, no período homólogo de 2005, com um volume de negócios de 896 milhões de euros".

O EBITDA, ou "cash-flow" operacional consolidado da empresa ascendeu a 158 milhões de euros contra os 191 milhões de euros verificados no período homólogo.

A Modelo Continente terminou o 3º trimestre deste ano com um parque de 442 lojas, totalizando mais de 517 mil m2 de área de venda.

O plano de investimento da empresa contempla a abertura, ainda durante o corrente ano, de mais de 25 mil m2 de área de venda, sendo 14 mil m2 relativos aos formatos de base alimentar e 11 mil m2 referentes aos formatos de base não alimentar.

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