Notícia
Presidente da SLN sai vitorioso mas em silêncio da assembleia geral
Fernando Lima, presidente da SLN há cerca de dois meses, saiu hoje da assembleia-geral do grupo com a aprovação das suas propostas para a reestruturação e com um voto de confiança dos accionistas, mas optou por não falar aos jornalistas.
Negócios com Lusa
29 de Maio de 2009 às 19:54
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Fernando Lima, presidente da SLN há cerca de dois meses, saiu hoje da assembleia-geral do grupo com a aprovação das suas propostas para a reestruturação e com um voto de confiança dos accionistas, mas optou por não falar aos jornalistas.
"Devido à agitação que tem havido esta semana em torno do grupo SLN, o presidente [Fernando Lima] prefere guardar umas declarações para momento mais oportuno", disse fonte oficial da Sociedade Lusa de Negócios (SLN), que detinha o banco BPN.
A audição de Oliveira Costa na comissão de inquérito parlamentar ao caso BPN, na terça-feira, levantou vários assuntos que tocam, inevitavelmente, na sociedade que detinha o BPN até à nacionalização da instituição financeira em Novembro de 2008.
Também as notícias em torno da compensação (seguro de reforma) a receber pela curta passagem de Miguel Cadilhe pela SLN/BPN, 10 milhões de euros, fizeram correr muita tinta e levaram Fernando Lima a não falar, conforme disse a fonte da SLN.
Já Joaquim Coimbra, que só na entrada para a reunião (pelas 10:15) deu à agência Lusa uma breve declaração - dizendo que partia para a assembleia geral com "boas expectativas", também optou por não prestar quaisquer comentários sobre as decisões de hoje aos jornalistas.
Joaquim Coimbra foi um dos principais visados por Oliveira e Costa no Parlamento, mas não quis comentar hoje as acusações que o ex-presidente do grupo BPN/SLN lançou sobre si.
No dia seguinte à audição de Oliveira e Costa pelos deputados, nove accionistas de referência da SLN acusaram, em comunicado, o antigo presidente - que se encontra em prisão preventiva - de ter mentido e saíram em defesa de Joaquim Coimbra.
Quanto à apresentação de uma proposta concreta para a venda da Real Seguros, tarefa a que Fernando Lima se propôs a 20 de Maio último em conferência de imprensa, a mesma acabou por não ser apresentada, segundo apurou a agência Lusa junto de accionistas que participaram na assembleia-geral.
Alberto Figueiredo, um dos principais accionistas da SLN e presidente da SLN Valor, foi um dos participantes mais notórios na assembleia-geral de hoje afirmando que o pagamento do seguro de reforma de 10 milhões de euros pela SLN para assegurar a contratação de Miguel Cadilhe até poderia ter sido maior.
Alberto Figueiredo lançou também diversas acusações a Oliveira e Costa, entre elas o negócio da compra da Herdade da Miséria pelo grupo por 38 milhões de euros quando, segundo o responsável, o valor do mercado do imóvel não chega sequer a um milhão de euros.
Figueiredo revelou ainda hoje que Alípio Dias, ex-administrador do BCP, terá apresentado aos accionistas da SLN Valor uma proposta de compra da SLN em representação de um grupo que nunca identificou.
"Devido à agitação que tem havido esta semana em torno do grupo SLN, o presidente [Fernando Lima] prefere guardar umas declarações para momento mais oportuno", disse fonte oficial da Sociedade Lusa de Negócios (SLN), que detinha o banco BPN.
Também as notícias em torno da compensação (seguro de reforma) a receber pela curta passagem de Miguel Cadilhe pela SLN/BPN, 10 milhões de euros, fizeram correr muita tinta e levaram Fernando Lima a não falar, conforme disse a fonte da SLN.
Já Joaquim Coimbra, que só na entrada para a reunião (pelas 10:15) deu à agência Lusa uma breve declaração - dizendo que partia para a assembleia geral com "boas expectativas", também optou por não prestar quaisquer comentários sobre as decisões de hoje aos jornalistas.
Joaquim Coimbra foi um dos principais visados por Oliveira e Costa no Parlamento, mas não quis comentar hoje as acusações que o ex-presidente do grupo BPN/SLN lançou sobre si.
No dia seguinte à audição de Oliveira e Costa pelos deputados, nove accionistas de referência da SLN acusaram, em comunicado, o antigo presidente - que se encontra em prisão preventiva - de ter mentido e saíram em defesa de Joaquim Coimbra.
Quanto à apresentação de uma proposta concreta para a venda da Real Seguros, tarefa a que Fernando Lima se propôs a 20 de Maio último em conferência de imprensa, a mesma acabou por não ser apresentada, segundo apurou a agência Lusa junto de accionistas que participaram na assembleia-geral.
Alberto Figueiredo, um dos principais accionistas da SLN e presidente da SLN Valor, foi um dos participantes mais notórios na assembleia-geral de hoje afirmando que o pagamento do seguro de reforma de 10 milhões de euros pela SLN para assegurar a contratação de Miguel Cadilhe até poderia ter sido maior.
Alberto Figueiredo lançou também diversas acusações a Oliveira e Costa, entre elas o negócio da compra da Herdade da Miséria pelo grupo por 38 milhões de euros quando, segundo o responsável, o valor do mercado do imóvel não chega sequer a um milhão de euros.
Figueiredo revelou ainda hoje que Alípio Dias, ex-administrador do BCP, terá apresentado aos accionistas da SLN Valor uma proposta de compra da SLN em representação de um grupo que nunca identificou.