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"Não interessa dizer quer vai privatizar mais um bocado" e não dar poder real aos administradores

Belmiro de Azevedo diz não ter interesse nas privatizações que o Estado possa fazer e tece criticas à privatizações parciais de empresas, já que o Estado mantém poder.

Sara Antunes saraantunes@negocios.pt 14 de Abril de 2011 às 22:15
“Privatizar bocados de empresas” e manter o Estado “lá dentro só acrescenta confusão. O Estado deve fazer a função mais nobre: boas leis” e não pode tomar enquanto accionistas decisões que são contrárias.

“Para privatizar tem de ser a sério”, sublinhou em entrevista à RTP.

Belmiro de Azevedo considera que, “à excepção da CGD” o Estado podia privatizar todas as empresas onde ainda detém participações, isto porque nesta altura “não tem capacidade de financiar nada.”

Mas privatizar parte de uma empresa “e depois não dar nenhum poder aos accionistas que a vão comprar” não faz sentido. “Tem de haver administradores verdadeiramente independentes.”

Além disso, “o Estado tem de ter instituições reguladoras e fiscalizadoras para que haja concorrência.”

“Não estou interessado” nas privatizações, “porque todo o dinheiro que conseguir é para investir nas áreas” onde o Grupo Sonae já actua “e sobretudo internacionalmente”

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