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Recurso ao mercado torna financiamento da Sumolis uma operação "mais complicada"
O recurso ao mercado, por parte da Sumolis, para financiar a aquisição da Compal é "negativo" para a empresa, de acordo com os analistas do BPI que alerta para o facto da operação poder ser "mais complicada". O banco de investimento salienta que não conta
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O recurso ao mercado, por parte da Sumolis, para financiar a aquisição da Compal é "negativo" para a empresa, de acordo com os analistas do BPI que alerta para o facto da operação poder ser "mais complicada". O banco de investimento salienta que não contavam com esta medida, prevendo uma subscrição total por parte da Caixa Geral de Depósitos (CGD).
A Sumolis, detida em cerca de 84% pela Refrigor SGPS e a família Pires Eusébio, deverá, ainda este ano, emitir novas acções na praça portuguesa, equivalentes a 30 milhões de euros, operação que faz parte do negócio formalizado entre o grupo de bebidas e a Caixa Geral de Depósitos sobre o capital da Compal.
"Contávamos que a CGD fosse a única subscritora do aumento de capital da Sumolis que poderá tornar-se, assim, numa operação de financiamento mais complicada já que fica mais dependente das condições do mercado de capitais", salientam os analistas do BPI.
Ainda assim, no global, "acreditamos que o controlo total da Compal será positivo para a Sumolis já que lhe vai permitir um aumento da integração das duas companhias, resultando em substanciais ganhos de sinergia, e vê-mos a conclusão deste negócio com o principal impulsionador da Sumolis no futuro próximo".
As acções da Sumolis [sumo] ainda não negociaram durante a sessão de hoje. Ontem, os títulos perderam 0,5% para 1,99 euros. O BPI, que manteve a recomendação em "reduzir", avalia as acções da companhia em 1,60 euros, "target" que confere à empresa um potencial de desvalorização de 19,6%.