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Sonae duplica lucros no primeiro trimestre
A Sonae SGPS aumentou os lucros, nos primeiros três meses do anos, quando os analistas previam uma queda dos resultados.
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O volume de negócios da Sonae, liderada por Paulo Azevedo (na foto), caiu 2% para 1,31 mil milhões de euros, uma evolução em parte justificada pelo facto de a Páscoa este ano ter sido em Abril.
Já o EBITDA cresceu 7% para 138 milhões de euros, com a margem de EBITDA a aumentar de 9,5% para 10,5%. Esta evolução, está “positivamente influenciada pela consideração de um ganho não recorrente de 13 milhões de euros resultante maioritariamente da venda dos activos imobiliários da Sonae RP”, adianta a mesma fonte.
Paulo Azevedo destaca, citado em comunicado, o “decréscimo muito acentuado do consumo privado na Península Ibérica.” Ainda assim, os negócios da Sonae “comportaram-se genericamente de forma muito positiva, tendo conquistado quota de mercado e optimizado a respectiva estrutura de custos.”
O presidente executivo da Sonae SGPS realça que “permanecem certamente incertezas no que respeita ao quadro de medidas de austeridade e correspondentes impactos no comportamento dos consumidores. No entanto, mantemo-nos confiantes que continuaremos a crescer, a reduzir o nível de endividamento financeiro e a implementar as orientações estratégicas de médio e longo prazo que privilegiam, entre outros, o reforço da componente internacional do Grupo.”
As perspectivas para este ano apontam para “uma pressão crescente sobre as vendas e margens comerciais dos negócios ao longo dos próximos meses. Como tal, e por forma a sustentar os sólidos referenciais de rendibilidade do Grupo, será dada continuidade aos programas potenciadores de melhorias de produtividade e de optimização do fundo de maneio operacional”, adianta a Sonae em comunicado.
“De forma idêntica, a Sonae manter-se-á empenhada em garantir uma forte acuidade na alocação de investimentos e em prosseguir com o programa de libertação de capital investido em activos imobiliários. Tal permitir-lhe-á continuar a reduzir a exposição bancária e reforçar a solidez da estrutura de capitais, e por conseguinte, operar com tranquilidade no actual contexto de forte volatilidade dos mercados de capitais.”