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Vendas a retalho dispararam em Dezembro e produção industrial perdeu gás
No último mês do ano passado, o crescimento da produção industrial foi o pior desde Abril, enquanto as vendas no retalho cresceram ao melhor ritmo em pelo menos 12 meses.
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As vendas no comércio a retalho dispararam em Dezembro, mês em que o crescimento da produção das fábricas portuguesas abrandou, revela o Instituto Nacional de Estatística (INE) esta terça-feira, 30 de Janeiro.
O índice que mede o volume de negócios no comércio a retalho cresceu 5,7% em Dezembro, face ao mesmo mês de 2016, a subida homóloga mais expressiva dos últimos 12 meses (os dados do INE recuam a Dezembro de 2016).
A contribuir para esta aceleração esteve sobretudo a venda de produtos não alimentares, com um crescimento de 6,9%. A venda de produtos alimentares aumentou 4,2%.
Em termos mensais, o volume de negócios subiu 0,3% em relação a Novembro, mês em que as vendas registaram um forte aumento de 4,1%.
No conjunto do ano, o volume de negócios no comércio a retalho cresceu 4%, mais 1,3 pontos percentuais do que em 2016.
Na indústria, o cenário não foi de aceleração. Em Dezembro, a produção das fábricas portuguesas aumentou 1,3% em relação ao mesmo mês do ano anterior, a pior evolução desde Abril. Este abrandamento foi motivado exclusivamente pela energia, que desceu 5,4%.
Em termos mensais, a evolução foi mesmo negativa, com a produção a descer 0,4% face a Novembro.