Notícia
Abortado negócio para criar maior empresa mundial de gás industrial
A fusão entre a Linde e a Praxair já não vai avançar. A operação estava avaliada em 60 mil milhões de dólares.
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A fusão entre a norte-americana Praxair e a alemã Linde já não vai avançar. Esta operação iria permitir criar a maior empresa de gases industrias do mundo, mas divergências internas na Linde ditaram o seu fim.
O fim das conversações preliminares foi avançada pela Praxair esta segunda-feira, 12 de Setembro, segundo o Financial Times. O negócio está avaliado em 60 mil milhões de dólares (53 mil milhões de euros).
A ideia da fusão partiu do presidente do conselho de supervisão da Linde, Wolfgang Reitzle, mas contava com a oposição do director financeiro da companhia, Georg Denoke.
As conversações preliminares já decorriam há três meses e a estrutura e muitas partes essenciais do negócio já estavam acertadas.
Uma fonte da Praxair disse ao FT que o avançar do negócio depende da Linde "arrumar a casa. Eles não conseguem obter os votos necessários na administração, nós conseguimos".
O negócio poderá ter caído devido às barreiras regulatórias, aponta um analista. "Consolidações futuras na indústria são inalcançáveis pois os desafios regulatórios são muito grandes de ultrapassar", disse o analista do Citi, Thomas Wrigglesworth.
O negócio surgiu depois da francesa Air Liquide ter concluído a compra da americana Airgas, num negócio de 13 mil milhões de dólares.
A Linde segue a recuar 7,26% para 137,4 euros na bolsa de Frankfurt depois do congelamento da fusão ter sido noticiado.
O fim das conversações preliminares foi avançada pela Praxair esta segunda-feira, 12 de Setembro, segundo o Financial Times. O negócio está avaliado em 60 mil milhões de dólares (53 mil milhões de euros).
As conversações preliminares já decorriam há três meses e a estrutura e muitas partes essenciais do negócio já estavam acertadas.
Uma fonte da Praxair disse ao FT que o avançar do negócio depende da Linde "arrumar a casa. Eles não conseguem obter os votos necessários na administração, nós conseguimos".
O negócio poderá ter caído devido às barreiras regulatórias, aponta um analista. "Consolidações futuras na indústria são inalcançáveis pois os desafios regulatórios são muito grandes de ultrapassar", disse o analista do Citi, Thomas Wrigglesworth.
O negócio surgiu depois da francesa Air Liquide ter concluído a compra da americana Airgas, num negócio de 13 mil milhões de dólares.
A Linde segue a recuar 7,26% para 137,4 euros na bolsa de Frankfurt depois do congelamento da fusão ter sido noticiado.