Notícia
EDP recebe 27 milhões para desenvolver nova tecnologia nas eólicas no mar
Este dinheiro vai financiar o projecto Demogravi3 durante quatro anos, cujo objectivo é testar uma turbina eólica assente numa estrutura "inovadora" em média profundidade, que prescinde de navios de grande capacidade para montar a estrutura.
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A EDP vai receber dinheiro europeu para desenvolver nova tecnologia para produzir energia eólica offshore (no mar). A Comissão Europeia vai libertar 26,8 milhões para a energética no âmbito do Programa Horizonte 2020, dos quais 19,2 milhões não reembolsáveis, anunciou a EDP esta segunda-feira, 30 de Novembro.
Este dinheiro vai financiar o projecto Demogravi3 durante quatro anos, cujo objectivo é testar uma "turbina eólica com uma fundação gravítica inovadora, em betão e aço", isto é, onde a turbina vai ficar assente no fundo do mar.
A aerogerador vai ficar instalado o Parque de Ondas da Aguçadoura, seis quilómetros ao largo da Póvoa do Varzim. Era aqui que se encontrava a turbina do projecto Windfloat, que entretanto rumou a Viana do Castelo para a segunda fase do projecto, a criação do primeiro parque eólico offshore. Este projecto vai aproveitar o cabo submarino de ligação à subestação em terra da Windfloat.
É de sublinhar a diferença entre os dois projectos. A Windfloat é uma turbina assente numa plataforma flutuante, indicada para águas muito profundas.
Já o Demogravi3 vai ficar assente no fundo do mar, sendo por isso indicada para águas de profundidade média, entre 30 a 60 metros de profundidade. A turbina e a estrutura vão ser montadas em terra e são depois transportadas para o local de amarração.
"A principal inovação desta estrutura evita assim a necessidade de navios de grande capacidade para ancorar e para montar todos os elementos da turbina em ambiente offshore", diz a EDP.
O vento é mais forte e mais constante no mar do que em terra, o que permite uma maior produtividade. Comparando, existem actualmente 120 gigawatts (GW) instalados em terra, face aos 8 GW no mar. Mas as eólicas offshore deverão sofrer um forte avanço nos próximos anos: a capacidade offshore deverá subir entre 21 GW e 30 GW até 2020.
A par da EDP Renováveis participam também neste projecto as portuguesas ASM Energia e Wavec Offshore Renewables; as espanholas Técnica y Proyectos, Acciona Infraestructuras, Univ. Politécnica de Madrid, Harbour Research Lab.; a alemã Fraunhofer Gesellschaft IWES; a irlandesa Gavin & Doherty Geo Solutions; a norueguesa Global Maritime AS.
Este dinheiro vai financiar o projecto Demogravi3 durante quatro anos, cujo objectivo é testar uma "turbina eólica com uma fundação gravítica inovadora, em betão e aço", isto é, onde a turbina vai ficar assente no fundo do mar.
É de sublinhar a diferença entre os dois projectos. A Windfloat é uma turbina assente numa plataforma flutuante, indicada para águas muito profundas.
Já o Demogravi3 vai ficar assente no fundo do mar, sendo por isso indicada para águas de profundidade média, entre 30 a 60 metros de profundidade. A turbina e a estrutura vão ser montadas em terra e são depois transportadas para o local de amarração.
"A principal inovação desta estrutura evita assim a necessidade de navios de grande capacidade para ancorar e para montar todos os elementos da turbina em ambiente offshore", diz a EDP.
O vento é mais forte e mais constante no mar do que em terra, o que permite uma maior produtividade. Comparando, existem actualmente 120 gigawatts (GW) instalados em terra, face aos 8 GW no mar. Mas as eólicas offshore deverão sofrer um forte avanço nos próximos anos: a capacidade offshore deverá subir entre 21 GW e 30 GW até 2020.
A par da EDP Renováveis participam também neste projecto as portuguesas ASM Energia e Wavec Offshore Renewables; as espanholas Técnica y Proyectos, Acciona Infraestructuras, Univ. Politécnica de Madrid, Harbour Research Lab.; a alemã Fraunhofer Gesellschaft IWES; a irlandesa Gavin & Doherty Geo Solutions; a norueguesa Global Maritime AS.