Notícia
Mexia: "O meu salário equivale ao de um defesa direito de um clube do meio da tabela"
Em entrevista à Sábado, o executivo recorreu ao mundo do futebol para situar o seu ordenado em comparação com os líderes de energéticas europeias e norte-americanas da mesma dimensão.
Negócios
02 de Junho de 2016 às 13:24
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O presidente da EDP é um dos gestores mais bem pagos de Portugal. No ano passado levou 1,9 milhões de euros para casa. E este ano pode vir a ganhar 2,6 milhões, mais 36% face a 2015.
Mas comparando o seu salário com o auferido noutras energéticas europeias e norte-americanas, o executivo sublinha que o seu salário é "incomparavelmente mais baixo".
Em entrevista à revista Sábado desta quinta-feira, 2 de Junho, recorreu ao mundo do futebol para exemplificar onde é que a sua remuneração se situa em comparação com outros gestores
"No futebol, o meu salário equivale ao de um defesa direito de um clube do meio da tabela (risos). Não me considerando eu, um jogador desses", disse António Mexia.
"E se olhar para o sector, na Europa e nos Estados Unidos, o meu salário é incomparavelmente mais baixo do que o de outras empresas da mesma dimensão", afirmou, destacando também os lucros gerados pela empresa.
O gestor sublinhou na entrevista que a questão do seu ordenado só diz respeito a si próprio e aos accionistas da companhia. "Sejamos pragmáticos, só lhes diz respeito a eles e a mim - e a mais ninguém. Sendo que é transparente, porque em Portugal as únicas pessoas que são obrigadas a revelar a remuneração são os gestores das cotadas e os titulares de cargos públicos".
Mas comparando o seu salário com o auferido noutras energéticas europeias e norte-americanas, o executivo sublinha que o seu salário é "incomparavelmente mais baixo".
"No futebol, o meu salário equivale ao de um defesa direito de um clube do meio da tabela (risos). Não me considerando eu, um jogador desses", disse António Mexia.
"E se olhar para o sector, na Europa e nos Estados Unidos, o meu salário é incomparavelmente mais baixo do que o de outras empresas da mesma dimensão", afirmou, destacando também os lucros gerados pela empresa.
O gestor sublinhou na entrevista que a questão do seu ordenado só diz respeito a si próprio e aos accionistas da companhia. "Sejamos pragmáticos, só lhes diz respeito a eles e a mim - e a mais ninguém. Sendo que é transparente, porque em Portugal as únicas pessoas que são obrigadas a revelar a remuneração são os gestores das cotadas e os titulares de cargos públicos".