A Cofina apresentou lucros de 5,5 milhões de euros no primeiro semestre de 2009, um resultado que compara com os prejuízos de 46,1 milhões de euros do período homólogo do ano transacto. Este valor encontra-se em linha com as previsões dos analistas que, durante esta semana, avançaram com um resultado líquido de 5,2 milhões de euros.

O grupo presidido por Paulo Fernandes, e que detém publicações como o Jornal de Negócios, acabou este período com um EBIDTA de 9,22 milhões de euros, o que significa um recuo de homólogo de 9,2% face aos 10,16 milhões de euros registados em 2008.

Neste semestre, a “holding” registou também uma descida nas receitas operacionais, quando comparadas com os números homólogos de 2008. É que os 64,76 milhões de euros apresentados em 2009 significam uma quebra de 13,9% em relação ao s 64,75 milhões de euros do primeiro semestre de 2008.

As receitas de marketing alternativo, com uma descida homóloga de 31,6%, foram aquelas que sofreram o maior impacto provocado pela conjuntura económica desfavorável do último ano.

No primeiro semestre do ano, em marketing alternativo, a Cofina obteve receitas de 9,12 milhões de euros, quando no período homólogo do ano anterior registou 13,34 milhões de euros.

Também a publicidade, conforme o esperado, não ficou imune aos efeitos da crise no investimento publicitário que começou a agudizar-se no último trimestre de 2008. Em termos homólogos, a “holding” teve uma descida de 22,5% entre os dois períodos, resultado da comparação entre os 31,99 milhões de euros de receitas obtidas em 2008 com os 24,80 milhões deste ano.

Em contra-ciclo estiveram as receitas de circulação, fruto da melhoria nas vendas na globalidade dos títulos do grupo. No primeiro semestre do ano, a Cofina teve um encaixe de 30,83 milhões de euros, o que, se comparados com os 29,85 milhões de euros de igual período de 2008, significa uma subida de 3,3%.