Um português de 62 anos, funcionário da construtora Mota Engil e a trabalhar em Joanesburgo, África do Sul, está entre os 66 passageiros do voo MS804 da companhia aérea egípcia Egyptair que esta quinta-feira desapareceu dos radares no mar Mediterrâneo durante a viagem entre Paris e o Cairo.
Segundo a informação, os radares deixaram de detectar o avião às 2:45, hora do Cairo (1:45 em Lisboa), quando voava sobre o mar Mediterrâneo a uma altura de 37 mil pés (11,3 quilómetros) e tinha acabado de entrar no espaço aéreo egípcio.
An informed source at EGYPTAIR stated that Flight no MS804,which departed Paris at 23:09 (CEST),heading to Cairo has disappeared from radar.
— EGYPTAIR (@EGYPTAIR) May 19, 2016
O ministro da Defesa grego diz que os dados de que dispõe dão conta de "desvios súbitos" na rota do avião antes de "mergulhar" e desaparecer dos radares. Nega ainda que tenham sido avistados vestígios do aparelho, refere a Reuters.
A fonte da avião civil da Grécia disse que a última comunicação com o piloto do voo da EgyptAir ocorreu três minutos antes de o aparelho se ter despenhado, acrescentando que não foi recebida qualquer mensagem de alerta.
Além do português, entre os passageiros a bordo havia ainda 30 egípcios, 15 franceses, 2 iraquianos e passageiros do Sudão, Chade, Argélia, Canadá, Reino Unido, Bélgica, Kuwait e Arábia Saudita, referiu a Egyptair.
O piloto tinha 6.275 horas de experiência e o piloto 2766 horas. O aparelho, um Airbus A320, foi fabricado em 2003.
A Egyptair colocou uma linha telefónica directa ao dispor dos familiares dos passageiros.
França não exclui "nenhuma hipótese"
A França não exclui "nenhuma hipótese" neste caso e vai "cooperar estreitamente" com o Egipto para clarificar as circunstâncias do ocorrido, informou hoje o Governo francês.
"Decidimos cooperar estreitamente para estabelecer o quanto antes as circunstâncias deste desaparecimento", indica um comunicado do Palácio do Eliseu, citado pela Lusa e enviado após uma conversa entre o Presidente François Hollande e o seu homólogo egípcio, Abdel Fatah al Sissi.
O primeiro-ministro francês, Manuel Valls, acrescentou pouco depois que "não se pode descartar nenhuma hipótese" sobre as causas do desaparecimento.
Na sequência deste desaparecimento, o Presidente francês, François Hollande, vai reunir hoje os seus principais ministros de emergência.
Segundo informações prestadas à AFP pelo gabinete de Hollande, vão participar nesta "reunião de crise" o primeiro-ministro, Manuel Valls, os ministros do Interior e da Defesa, Bernard Cazeneuve e Jean-Yves Le Drian, e o chefe da diplomacia francesa, Jean-Marc Ayrault.
O primeiro-ministro egípcio está a acompanhar as informações sobre o desaparecimento do avião da EgyptAir no gabinete de crise que foi instalado no aeroporto do Cairo. De acordo com um comunicado da companhia aérea, Sherif Ismael encontra-se encontrava-se hoje de manhã no aeroporto da capital do Egito, onde foi instalado um gabinete de crise.
(notícia actualizada às 15:17 com mais informação)
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