Notícia
CPR MANTÉM A-2, COM TENDÊNCIA ESTÁVEL, AO GRUPO VISABEIRA
- Apoio accionista relevante para a atribuição da notação de rating ao GRUPO VISABEIRA
Emitentes | 1) Grupo Visabeira SGPS, S.A. (GRUPO VISABEIRA SGPS) 2) GRUPO VISABEIRA SGPS e algumas das suas participadas, existindo entre os emitentes compromisso de solidariedade. |
Operações | 1) Compromissos financeiros de curto prazo. 2) Papel Comercial até 40,0 M€. |
Notações | 1) A-2, com tendência estável 2) A-2, com tendência estável |
Data das Notações | 15 de Setembro de 2008 |

O referido compromisso configura a forma de uma carta de conforto com uma obrigação de meios, embora não de resultados, pelo que, na opinião da CPR, a capacidade da GRUPO VISABEIRA SGPS honrar, atempadamente e na íntegra, os seus compromissos financeiros de curto prazo sujeitos a follow-up é forte (A-2), com tendência estável. Na medida em que o referido compromisso firme é válido pelo prazo de um ano, de acordo com os termos em que foi prestado, as notações e as tendências atribuídas pela CPR são válidas apenas para os compromissos com vencimento até 27 de Maio de 2009.
A evolução recente do Grupo VISABEIRA foi marcada pela abertura do Palácio do Gelo Século XXI e pela redução do valor da carteira de acções do Grupo (entre o final de 2007 e o final de Julho de 2008 as acções da Portugal Telecom, S.G.P.S., S.A. (PORTUGAL TELECOM), da ZON MULTIMÉDIA – Serviços de Telecomunicações e Multimédia, SGPS, S.A. (ZON MULTIMÉDIA), da EDP - Energias de Portugal, S.A. (EDP) e do Banco Comercial Português, S.A. (BCP), principais componentes da carteira de participações do Grupo VISABEIRA, conheceram significativas desvalorizações).

Na medida em que poderão influenciar a geração de fundos pela GRUPO VISABEIRA SGPS a CPR manterá sob observação os seguintes aspectos:
- a alienação dos espaços comerciais do Palácio do Gelo Século XXI e a respectiva mais valia, ou, caso a opção do Grupo passe pela manutenção destes espaços, a performance que estes venham a revelar;
- a concretização da intenção do Grupo de reduzir a sua significativa exposição a aplicações financeiras, nomeadamente a evolução da quantidade de acções detidas da PORTUGAL TELECOM, da ZON MULTIMÉDIA, da EDP e do BCP, bem como de quaisquer outras que o Grupo venha a adquirir, da cotação das mesmas e dos respectivos dividendos a receber e o impacto destes factores na situação económico-financeira do Grupo;
- a evolução do rácio de cobertura nos programas de papel comercial contratados para o financiamento das acções adquiridas e eventuais consequências do não cumprimento do mínimo estabelecido;
- a evolução da autonomia financeira consolidada da GRUPO VISABEIRA SGPS;
- a evolução das taxas de juro e da cobertura deste risco, tendo em consideração a elevada proporção da dívida que se encontra a taxa variável e as condições dos swaps de taxa de juro contratados;
- a eventual cobertura do risco cambial associado às participadas que o Grupo detém em Moçambique e Angola;
- a capacidade de geração de fundos pela actividade operacional do Grupo;
- a existência de condições para a concretização do Plano de Investimento 2008 - 2012 conforme previsto, atendendo às actuais condições da economia nacional, sobretudo no que diz respeito aos mercados financeiro e imobiliário;
- a realização de investimentos não previstos no Plano de Investimento 2008 – 2012;
- a capacidade dos investimentos recentes e dos que, no âmbito das duas alíneas anteriores, vierem a ser efectivamente concretizados gerarem resultados nos timings e nos montantes previstos;
- o impacto na situação económico-financeira do Grupo da opção pela entrada no mercado de arrendamento em complemento à venda dos projectos imobiliários.

Nota: Os ratings da CPR não constituem recomendações para comprar ou vender. Esta nota não dispensa a leitura do relatório.