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Sonae Indústria regressa à negociação na bolsa de Lisboa a cair 49%

A empresa de aglomerados de madeira volta a transaccionar em bolsa depois da negociação estar em leilão. Isto aconteceu porque as ordens dadas pelos investidores representavam um preço médio bastante inferior ao registado no fecho da última sessão.

Raquel Godinho rgodinho@negocios.pt 31 de Outubro de 2014 às 11:44

As acções da Sonae Indústria voltaram a negociar na bolsa de Lisboa. A cotação abriu a cair 46,18% para depois afundar 49,01%. Agora recua 40,51% para 21 cêntimos na sessão desta sexta-feira, 31 de Outubro.

 

Durante a manhã, os títulos da empresa estiveram em leilão porque o valor entre as ordens no sistema e o preço de fecho dos títulos na última sessão era superior a 10%. A empresa do grupo Sonae fechou a sessão de quinta-feira com uma queda de 5,11% para os 35,3 cêntimos. E as ordens que estavam a entrar no sistema representavam um preço teórico de 11,1 cêntimos.

 

Esta situação devia-se ao facto das ordens dadas no sistema estarem a ajustarem ao preço do aumento de capital: o preço de subscrição das novas acções será de um cêntimo. A Sonae Indústria anunciou na quinta-feira, 30 de Outubro, que vai realizar um aumento de capital até 150 milhões de euros, dos quais cerca de 75 milhões serão assegurados pela Efanor, de Belmiro de Azevedo (na foto).

 

A cotada, cujo capital é constituído por apenas 140 milhões de títulos, vai emitir 15 mil milhões de novas acções nesta operação que vai permitir refinanciar quase metade da dívida. "O preço de subscrição foi fixado em um cêntimo por acção, de acordo com um rácio de 107,1428571428571 novas acções ordinárias por cada uma acção ordinária detida", revela o comunicado enviado ontem à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

 

"É intenção da Sonae Indústria dar início a este aumento de capital no mais breve prazo possível, após aprovação do respectivo prospecto pela Comissão de Mercado de Valores Mobiliários e a publicação do aviso para o exercício de direitos de subscrição e do prospecto, nos termos da legislação aplicável", conclui a empresa liderada por Rui Correia.

 

(Notícia actualização às 14h25 com a cotação da Sonae Indústria)

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