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BCP reforça mínimo histórico e deixa PSI-20 a perder
A bolsa nacional decide-se pelo vermelho num dia em que a incerteza quanto a novos estímulos determina que não exista unanimidade entre as praças europeias.
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A bolsa nacional abriu em queda, com o principal índice, o PSI-20, a cair 0,10% para os 4.045,28, enveredando para a sétima quebra consecutiva. Nas últimas doze sessões, o índice nacional valorizou em apenas uma. Desta forma, o PSI-20 mantém-se perto dos mínimos de maio que tem renovado ao longo desta semana.
Lá fora, as praças europeias não mostram uma tendência definida, num dia em que o clima é de grande incerteza. Na mira dos investidores está sobretudo a possibilidade de novos estímulos orçamentais nos Estados Unidos, depois de o presidente da Fed ter reforçado essa necessidade. Contudo, os democratas estarão a apontar para a disponibilização de uma quantia, os 2,4 biliões, que poderá não ser bem aceite pelos republicanos.
Em Lisboa, o BCP volta a arrastar o índice para o vermelho, na sua sexta sessão de quebras, que o pões a cotar nos 8,19 cêntimos, numa queda de 0,97%.
A Mota-Engil volta a integrar o pódio das perdas, com uma queda de 1,28% para os 1,08 euros. Nas últimas 21 sessões, só valorizou em duas, sendo que é há seis sessões que não sobe ao verde. Mantém-se, desta forma, em mínimos de maio.
A contrariar a tendência negativa está a também pesada Galp, que dispara 1,40% para os 8,90 euros, num dia que é igualmente de ganhos no mercado de petróleo. Os receios com o previsível excesso de oferta estão a ser contrabalançados pela possibilidade de que novos estímulos resultem em renovada procura pela matéria prima.
(Notícia atualizada às 08:32)